Campanha do Governo do Paraná orienta sobre violência contra crianças e adolescentes

02/05/2018
A criança se comunica mais pelo choro e outros sinais não verbais que por palavras, quando algo está errado. No caso de violências, o silêncio é ainda maior, porque, geralmente, o autor é próximo à família. Para enfrentar essa situação, a Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social lança a campanha “Não engula o choro”, que começou a ser exibida nos cinemas nesta terça-feira. Duas animações, de aproximadamente um minuto cada, são projetadas antes dos filmes, durante todo o mês, de acordo com lei estadual sancionada no ano passado pelo então governador Beto Richa. Esta é uma das peças da campanha, que será levada para internet e outras mídias.// AUDIO DA CAMPANHA.//
O Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes é 18 de maio, o que faz com que esse seja o mês de enfrentamento a essas violações de direitos. Segundo o Ministério da Saúde, as quatro principais formas de violência contra crianças e adolescentes são a negligência ou abandono; e violências física, psicológica ou moral e sexual. A secretária estadual da Família, Fernanda Richa, explica que o silêncio e outros fatores envolvidos na violência contra criança dificultam que a rede de proteção tome ciência da situação e possa intervir de maneira adequada. Ela ressalta que a campanha vai envolver vários órgãos estaduais.// SONORA FERNANDA RICHA.//
A secretária Fernanda Richa disse que um dos objetivos da campanha é incentivar a população a denunciar esses crimes, assim como estabelecer diálogo com a criança.// SONORA FERNANDA RICHA.//
As duas animações mostram crianças chorando e passando por situações de perigo até encontrar alguém para contar o problema, em um dos casos a acolhida é feita pela professora e no outro, pelos pais. A campanha é constituída de etapas, com materiais direcionados a cada público e para mídias específicas. Para crianças e adolescentes, a ação será divulgada em mídias sociais, e em salas de cinema, antes de cada sessão. Também terá comunicação externa nos maiores municípios, em outdoors, mobiliário urbano e busdoor, com as imagens em ônibus do transporte coletivo. Os agentes da rede de proteção, que inclui profissionais da assistência social, saúde, educação, conselho tutelar e segurança pública dos 399 municípios receberão cartilhas e cartazes que orientam como agir diante do problema que aflige a criança. (Repórter: Wyllian Soppa)