ÁguasParaná participa das primeiras reuniões de comitês de bacias hidrográficas

07/12/2011
O Instituto das Águas do Paraná participou, nesta terça e quarta-feira, das duas primeiras reuniões de comitês de bacias hidrográficas no Estado, promovidas no Oeste e Norte do Paraná. O objetivo das reuniões é conscientizar a sociedade sobre a importância dos comitês e estudar maneiras de promover o desenvolvimento econômico de modo sustentável. Na terça-feira, a reunião foi no município de Toledo, com o Comitê do Paraná 3. Foram apresentados os novos membros dos setores que compõem o órgão e um diagnóstico com dados e projeções demográficas para a bacia. A previsão para o término do plano de bacia hidrográfica, a cargo da Unioeste, é para o primeiro trimestre do ano que vem, para que então seja implementada a cobrança pelo uso da água. Nesta quarta-feira, o encontro ocorreu em Londrina, com representantes do Comitê de Bacia Hidrográfica do Tibagi. O destaque foi o anúncio da retomada da formulação do plano de bacia, a partir de verbas do Fundo Estadual de Recursos Hídricos. Segundo o diretor de Bacias Hidrográficas do ÁguasParaná, Enéas Souza Machado, as reuniões definem as ações dos comitês e discutem a forma de financiar através da cobrança pelo uso da água.// SONORA ENEAS MACHADO // A cobrança pelo uso da água é o reconhecimento do valor econômico da água, definido pela Lei Nacional de Recursos Hídricos. O valor vai ser pago pelos usuários de recursos hídricos, em especial das áreas industrial e de saneamento básico, buscando coibir o desperdício de água e o lançamento excessivo de efluentes nos rios. Enéas explica que a lei não é voltada para a população, e vai garantir o uso racional.// SONORA ENEAS MACHADO // De acordo com o ÁguasParaná, a cobrança já é implantada na Bacia do Rio São Francisco, que inclui seis estados da Região Nordeste do Brasil e nas bacias dos rios Piracicaba e Paraíba do Sul, situadas na Região Sudeste. Todo o estado do Rio de Janeiro também já faz a cobrança pelo uso da água, que é aplicada gradativamente em São Paulo e Minas Gerais. Com a norma, obras e ações foram realizadas auxiliando na preservação da quantidade e da qualidade dos recursos hídricos. (Repórter: Fernando Lopes)