Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, no Litoral do Estado, avança no projeto de trapiches para comunidades ilhadas

20/12/2018
Os projetos para construção e reforma dos trapiches nas comunidades ilhadas do Litoral paranaense foram contratados pela Appa, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina. Com isso, a expectativa é de que a apresentação e a aprovação junto à comunidade aconteça no início do ano que vem. Serão cinco estruturas novas e nove reformadas, com custo estimado de 10 milhões de reais. As obras de reformas estão previstas para as comunidades de Amparo, Europinha, Eufrasina, Ilha do Mel, além da Ilha do Teixeira, Piaçaguera, Rocio e Vila Maciel. Novas unidades vão ser construídas na Ilha dos Valadares e nos municípios de Pontal do Sul e Antonina. O consórcio que venceu a licitação para execução dos projetos é formado pelas empresas EXE e Belov Engenharia, especializadas em obras marítimas e portuárias. Depois da validação dos projetos pelas comunidades e a apresentação de todas as licenças necessárias, será licitada a empresa para a realização das obras. As consultas públicas, que foram feitas desde o início do processo, permitiram ouvir as demandas e reunir sugestões dos moradores. O prefeito de Antonina, José Paulo Vieira Azim, afirma que a cidade foi contemplada com duas estruturas e que durante as reuniões com a comunidade, foi decidido mudar um dos pontos para Porto do Cabral, para atender a comunidade do Portinho, que tem uma grande concentração de pescadores.// SONORA JOSÉ PAULO VIEIRA AZIM//O pescador da Ponta da Pita, José Carlos Pereira, participou das reuniões e cotna que está animado com a obra.// SONORA JOSÉ CARLOS PEREIRA//Para o engenheiro de pesca da prefeitura de Paranaguá, Luiz Augusto de Azevedo, as estruturas permitem ampliar o turismo comunitário.// SONORA LUIZ AUGUSTO DE AZEVEDO//A construção e reforma dos trapiches faz parte do programa de compensação da atividade pesqueira e é um requisito da Licença Ambiental de 2016, emitida pelo Ibama, para autorizar a dragagem de aprofundamento dos portos de Paranaguá e Antonina. A intenção é minimizar os possíveis danos da atividade portuária nas comunidades afetadas. Segundo o diretor de Meio Ambiente da Appa, Bruno Guimarães, todos os trapiches vão seguir o mesmo modelo de construção, para garantir igualdade de condições entre os locais.// SONORA BRUNO GUIMARÃES//Os projetos foram validados por uma comissão formada por representantes de diversos órgãos operacionais e ambientais, incluindo a Appa, o Ibama, o Instituto Ambiental do Paraná, o Ministério da Pesca, Ministério Público Estadual, e também o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, a Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento, a Universidade Federal do Paraná e as prefeituras. (Repórter: Priscila Paganotto)