Acolhimento recupera laços afetivos de crianças e adolescentes

22/12/2017
Na infância, fase em que a personalidade começa a ser moldada, a presença da família é fundamental. Mas, quando os pais faltam com as obrigações em relação aos filhos, é papel do Estado e da sociedade proteger e garantir os direitos das crianças e adolescentes. Por isso, a Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social investe nos serviços acolhimento institucional e família acolhedora. Os recursos permitem que casas-lares, abrigos institucionais, repúblicas e famílias acolhedoras mantenham adolescentes e crianças afastados das famílias por ordem judicial. O serviço de acolhimento institucional garante proteção social e acesso aos direitos individuais, por meio do atendimento a pessoas afastadas temporariamente das famílias e que se encontram em situação de vulnerabilidade. As ocorrências mais comuns são abandono, ameaça ou abusos. Esse serviço oferece moradia provisória, até que o acolhido possa retornar à família de origem, ser encaminhado para família substituta ou alcance autonomia. Já o acolhimento familiar é direcionado a menores de 18 anos que tiveram direitos violados. Segundo a assistente social da Associação Cristã de Assistência Social, Eliziane Silva de Oliveira, por meio de denúncias, o Conselho Tutelar chega até as famílias das crianças que sofreram agressão, abuso ou abandono e verifica qual a situação.// SONORA ELIZIANE SILVA DE OLIVEIRA.//

O prazo máximo para que a criança ou adolescente permaneça acolhido é de dois anos. A instituição tem cinco casas-lares. É ali que as crianças passam a infância e a adolescência, juntamente com a mãe social. Somente para a regional da Secretaria da Família, de Curitiba, foram repassados 12 milhões de reais. Em Curitiba e região metropolitana, existem 62 abrigos institucionais e 32 casas-lares. A Associação Cristã de Assistência Social é uma dessas instituições. Ela está instalada em Curitiba há mais de 30 anos. A Secretaria já repassou 768 mil e 700 reais, tanto para o acolhimento familiar quanto para o institucional. Por meio do Nota Paraná, a organização também recebeu 7 milhões e 500 mil reais. A partir dos 14 anos, os adolescentes acolhidos são inseridos em cursos de aprendizagem e encaminhados ao mundo do trabalho. (Repórter: Amanda Laynes)