Ação do Estado garante água boa à comunidade com 400 moradores

04/11/2018
Há pouco mais de dois anos, o único poço que abastece o distrito da Fazendinha, no município de Rio Negro, no Sul do Paraná, começou a desmoronar, deixando os cerca de 400 moradores quase sem água. A situação, no entanto, durou pouco tempo. Em menos de um mês, o Instituto das Águas do Paraná, acionado pela prefeitura, construiu uma nova estrutura e garantiu a oferta de água boa à comunidade. A iniciativa se deu por meio do programa Água no Campo, criado em 2014, que viabiliza a perfuração de poços artesianos em comunidades rurais do Estado. De lá para cá, além da Fazendinha, outros 395 poços foram feitos em comunidades rurais de 100 municípios do Paraná. O investimento do Governo do Estado chega a 7 milhões de reais. A governadora Cida Borghetti disse que esse é um projeto inovador, que mostra o olhar do governo para as pessoas, independente de onde estejam. As perfurações levam, em média, dois dias. Uma equipe do Águas do Paraná vai até o local com um conjunto de máquinas. Segundo o presidente do Instituto das Águas do Paraná, Iram de Rezende, após a conclusão das escavações, é encaminhado um relatório técnico para as prefeituras e comunidades.// SONORA IRAM REZENDE.// No distrito da Fazendinha, essa parceria deu certo. Depois da perfuração, a prefeitura colaborou com a ligação e o produtor e técnico agrícola Pedro Paulo de Oliveira Braz começou a cuidar do poço artesiano.// SONORA PEDRO PAULO DE OLIVEIRA BRAZ.// O poço antigo, construído há cerca de 30 anos, deveria abastecer os distritos Fazendinha 1 e Fazendinha 2, mas a vazão de 10 mil metros cúbicos era tão baixa que não dava conta nem de uma comunidade. Izonel Carrara, secretário municipal de agricultura e meio ambiente, ressalta que o novo poço tem vazão de 60 mil metros cúbicos por hora.// SONORA IZONEL CARRARA.// Já a agricultora Cirlei de Oliveira recorda como era difícil no tempo em que não havia água na comunidade.// SONORA CIRLEI DE OLIVEIRA.// O Instituto das Águas do Paraná tem dois contratos com o Banco Mundial para a perfuração de poços artesianos no Estado. O primeiro, que está em fase de contratação de licitação, prevê a escavação de 37 poços em 43 comunidades. O valor é de 3 milhões e 600 mil reais. O segundo contrato, estimado em 12 milhões de reais, além de perfuração, contempla estudos, limpeza, desinfecção, testes de vazão, análise de água e elaboração de projetos de sistema de abastecimento. O número de comunidades beneficiadas ainda depende de estudos. (Repórter: Amanda Laynes)